Após grandes momentos de ansiedade que antecipavam o início do jogo, eis que a bola é lançada ao ar, para dar início ao espetáculo da final de playoff. O FC Porto parecia ter entrado melhor, exibindo uma vantagem de 4-6 que rapidamente viria a despertar a energia da nossa equipa que rapidamente impôs um parcial de 14-0, convertendo 4 triplos em 6 tentados, e com os internacionais portugueses José Barbosa, Arnette Hallman e João Balseiro em claro destaque do período que viria a terminar com vantagem de 11 pontos favorável à Oliveirense (26-15).
Para rever o jogo:
No segundo período, a supremacia da nossa equipa manteve-se, com a nossa equipa a exibir percentagens de lançamento elevadíssimas, a par de uma defesa que ia colocando imenso problemas à formação portista que, apesar disso, foi conseguindo usar a seu favor a luta das tabelas, convertendo 11 pontos após ressalto ofensivo. Destaque do período para a eficácia total de Travante Williams e para as 9 assistências acumuladas por José Barbosa. A Oliveirense ainda conseguiu chegar ao tempo de descanso com uma vantagem favorável de 14 pontos (48-34).
No regresso ao campo, perante um ambiente que não dispensa elogios, a nossa equipa atravessou o período menos positivo do encontro, com o FC Porto a voltar ao jogo, mais uma vez através da luta das tabelas, capturando 6 ressaltos ofensivos, que viriam a ser transformados em 10 pontos, apenas neste período. A vantagem da nossa Oliveirense chegou a estar à distância de uma posse de bola, mas a liderança nunca foi alternada, pelo que o período acabaria por terminar com a distância pontual de 4 pontos (66-62), deixando tudo em aberto para o espetáculo que se viria a viver no 4º período.
A nossa União entrou no período determinada recuperar a sua alma defensiva, e assim o fez. A defesa foi capaz de provocar 5 turnovers na equipa visitante, que se viriam a consequenciar em situações de contra ataque recheadas de espetáculo. A Oliveirense optou ainda pela utilização simultânea de Quintrell Thomas e Eric Coleman, facto que contribuiu para a dissuasão do poder de ressalto do FC Porto e para um aumento da eficácia ofensiva a partir do jogo interior. A vantagem final acabaria por ser de 83-70, premiando o numeroso e caloroso público da casa com a vitória que coloca a nossa equipa na frente da eliminatória.
Destaques para o nosso grande José Barbosa que esteve em plano de evidência, com um duplo-duplo (15pts, 4res, 13as, 3rb), e foi bem secundado por Travante Williams (22pts, 6res) e Arnette Hallman (16pts, 6res, 1as, 1rb). Do lado do FC Porto, destaque para as exibições de Miguel Miranda (14pts, 2res, 1as, 2rb), Pedro Pinto (12pts, 2as, 1rb) e António Monteiro (10pts, 3res).
Toda a estatística da nossa equipa aqui.